Uma testemunha de defesa no processo de homicídio culposo do cantor Michael Jackson, que resultou neste mês na condenação do médico Dr. Conrad Murray, foi multada na quarta-feira em 250 dólares, mas escapou de uma punição ainda mais severa por ter xingado outra testemunha.
O médico Dr. Paul White, especialista no uso do anestésico propofol, apontado como causa da morte de Jackson, em 2009, terá de pagar 250 dólares por ter usado em seu depoimento várias informações baseadas em conversas particulares dele com o réu.
O juiz do caso, Michael Pastor, disse que as ações de Dr. White violaram uma ordem do tribunal. Esperava-se que a multa fosse de mil dólares, mas Pastor reduziu o valor porque Dr. White alegou desconhecer a regra.
Pastor disse também que decidiu fazer vista grossa ao fato de Dr. White ter sido ouvido chamando de “scrumbag” (termo equivalente a “babaca”) uma testemunha da acusação, durante um intervalo do julgamento. O juiz disse na quarta-feira que isso não caracteriza um ato de desprezo direto pelo tribunal.
Dr. Murray pode ser sentenciado a até quatro anos de prisão por seu envolvimento na morte do cantor. A sentença será anunciada em 29 de novembro.
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