Um grupo de fãs de Michael Jackson criaram na Califórnia uma petição para uma Lei Anti-Difamação na esperança de conseguir aprovar uma lei que tornaria ilegal difamar os mortos.

Maria Brookins, 57, e meia-dúzia de outros apoiadores de Jackson que se reuniram em um grupo online de fãs de Jackson, estão chateados com a negativa de cobertura de "Terror" que o cantor tem recebido desde o seu falecimento.

O grupo está irritado com os artigos que se referrem a Jackson como "Wacko Jacko", sugerem que ele foi vítima de uma overdose de drogas auto-infligido, ou é culpado de acusações de molestar crianças para as quais ele foi julgado e absolvido em 2005.

Disse Brookins, que vive em Lake Jackson, Texas. "É muito ruim como ele foi tratado quando ele estava vivo, mas ele estava aqui para falar por si mesmo."

Uma versão inicial da petição lançada em setembro de 2010 recebeu mais de 2.000 assinaturas, incluindo os colaboradores de Jackson, produtor Teddy Riley e a guitarrista Jennifer Batten, que fez turnê com o rei do pop.

O grupo mudou recentemente a petição Change.com . O grupo está esperando para ganhar o interesse de um membro do senado ou assembléia que seria autor do projeto de lei proposto. Um dos membros do grupo se encontrou com o ex-advogado de Jackson, Thomas Mesereau e recebeu feedback sobre a linguagem da petição. Um dos principais obstáculos é a Constituição da Califórnia que fala sobre a liberdade de declaração . Seção 2 da Declaração dos Direitos afirma: "Toda pessoa pode falar livremente, escrever e publicar seus sentimentos sobre todos os assuntos, sendo responsável pelo abuso do direito . A lei não pode restringi ou restrinja a liberdade de expressão ou de imprensa ".

John W. Dean, colunista FindLaw e ex-assessor do presidente, escreveu sobre a necessidade de proteção contra a difamação dos mortos

Dean constata que vários membros da família e colegas de trabalho do falecido ,foram difamados e não foram capazes de obter que a lei mudasse, apesar dos seus prejuízos. "Os juízes normalmente são simpáticos, nestes casos, mas eles não podem dar a volta à antiga regra de direito comum que proíbe tais ações, então eles geralmente recomendam que as soluções legislativas se desenvolvam para
lidar com situações em que um dano real ocorreu," ele disse.

Mas Brookins disse que ela e os membros de seu "Eu não estou disposto a deixá-lo ir por causa do [Jackson]", disse ela. "Esta lei não é apenas por causa Michael Jackson, mas é sobre difamar o caráter de qualquer pessoa falecida. Eu acho que eles têm o direito de ter protegido seu legado."