Fox News fez um acôrdo no processo que acusou a Cable News Network impropriamente de ter colocado ao ar uma entrevista com ex-mulher de Michael Jackson, Debbie Rowe, durante a sua cobertura ininterrupta da morte do cantor em 2009. Ao fazer o acordo, o proprietário da Fox Notícias News Corp coloca uma desagradável situação e poupa algum embaraço possível em julgamento por chairman Rupert Murdoch, que já proclamou que não haja tal coisa como "uso justo", neste caso, para alegar a violação de direitos autorais.

Em 2002, Marc Schaffel tornou-se ciente de que Jackson estava sendo entrevistado pelo jornalista britânico Martin Bashir para um especial que seria executado na rede ABC, intitulado "Living with Michael Jackson". O especial resultou em uma prova embaraçosa de que Schaffel trabalhou com Jackson em projetos de vídeo que iria reabilitar a imagem do cantor. Um desses projetos foi uma entrevista com Rowe, produzido por Shaffel.

Por causa de um acordo confidencial assinado por Jackson e Rowe no momento do divórcio, Jackson teve que concordar com Rowe de sua não-divulgação .

Partes da entrevista foi ao ar em 2003, no programa de Geraldo na Fox News at Large, mas Schaffel reteve horas de filmagens que considerava mais sensíveis para Jackson.

Sete anos mais tarde, essa entrevista ressurgiu graças a misteriosa morte de Jackson e trouxe uma discussão antiga sobre os sedativos .

A Fox News exibiu as partes sensíveis da entrevista. Assim o fez TMZ, que pode ter obtido por meio de conexões no escritório do xerife do condado de Santa Barbara, que tinha executado um mandado de busca na casa de Schaffel.

Schaffel processou tanto a Fox News e TMZ por violação de direitos autorais.

A natureza da queixa contra Fox News, apresentada em janeiro de 2010, imediatamente fez essa ação atingir os executivos da News Corp.

Para impedir qualquer defesa de que a rede pode ter um uso justo, o processo apontou para comentários que Murdoch fez a Sky News Austrália, onde ele disse, "Existe uma doutrina chamada" uso justo ", o que acreditamos ser contestada nos tribunais .

"Howard King, advogado de Schaffel, admite que inclusive esta citação foi um movimento inflamatório. No entanto, o advogado ficou apaixonado por este caso e decidiu seguir em grande parte bancando do seu próprio bolso.

Ao longo dos anos seguintes, o processo se tornou mais e mais desagradável, com ambos os lados arremessando alegações um contra o outro e tentando que um juiz colocasse sanções.

Sobre o mérito legal, Fox News não só afirmou uso justo, mas questionou se Schaffel deve ter direito a direitos autorais sobre o clipe em primeiro lugar.
A Fox manteve a entrevista, dizendo ter sido um trabalho de aluguel e que no momento da veiculação, a entrevista foi controlada pelos Fire Mountain Services, uma empresa de propriedade de Michael Jackson

Em junho passado, o juiz do caso não quis se pronunciar sobre essa matéria na fase preliminar, e o caso foi para o julgamento ainda este ano. Em março passado, Schaffel resolveu com TMZ.

Agora, apesar da hostilidade extraordinária entre os lados, Schaffel e Fox News chegaram a um acordo sobre termos não-revelados.

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Créditos: mjfanforum.com